Procuramos nas bebidas das esquinas da cidade as soluções de nossos problemas. Se não os achamos, procuramos mais e mais através das ruas cheias de ofertas e corpos afogados em pecado. Desejamos muito ter esta solução. Quando estamos no delírio da meia-noite, achando que o mundo não passa de uma grande cidade iluminada pela luxúria, esquecemos os problemas. Tentando lembrar quais eram estes, simplesmente somos tragados e hipnotizados, forçados a achar que não existem problemas em um mundo cheio de oportunidades quanto este. As mulheres são belas, as bebidas são mais acessíveis, a noite se torna mais longa e nossa vida fica mais curta com isso.
Então, quando já estamos fora de nossos corpos, presos em um mundo que achamos ser o melhor de todos, nos vangloriando diante dos homens, alguém bate na porta da consciência, nos pedindo para acordar. Mas não! Queremos mais, queremos tomar mais deste pecado e nos aliarmos a isto, deixar de usar para ser. Porém chega o limite. Ah, com isso nós não contávamos. Então o mundo perfeito e cheio de brilho, luxúria, prazer e satisfação, se quebra diante de nossos olhos. Caímos, como pedras jogadas de um penhasco, em meio à uma escuridão. A queda? Bom, a queda é 'perfeita'. Pensamos em como fomos idiotas, dementes e loucos de nos permitir entrar nesta valsa da morte chamada Pecado. Praguejamos muito por cair de tão alto.
Pela manhã, sofremos com a ressaca, a verdadeira herança do delírio dos loucos da noite passada. Bem vindo ao mundo real, onde tudo o que ele oferece é exatamente aquilo que não precisamos, mas existem os caminhos que nos levam para a vitória. Acorde, abra os olhos. Não viva neste mundo de caminhos que levam à morte.
Enfim, quando nos lembramos dos problemas depois desta grande farra, vemos que ele se mutiplicou.
por Ronaldo Filho, às 02h39min, 12 de setembro de 2010
Po, cara, curti teu Blog!!! E mais ainda teu post, bastante reflexivo. :)
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