Ando por uma rua deserta
Que segue em linha reta
Onde me encontrei com ela
Às vezes eu penso em sumir
Deixar de existir
Acordar e ver o que está por vir
Mas quando lembro daquele momento
Cada pedaço de um elemento
Onde tudo estava se envolvendo
Eu me vi correndo
Correndo de que?
Da destruição?
Da emoção pagã?
De tudo o que faz rima no verso!
Por fim deixei de acreditar naquele mundo, e na estrutura dos versos. Agora escrevo textos. Agora estou deixando de rimar, porque na vida, rimar é repetir os atos dos outros de forma diferente. Você sabe que tem a mesma entonação, mas sabe que a palavra é diferente. E mais diferente ainda é seu significado.
por Ronaldo Filho
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