~COR LIBERUM~
Felicidade inexplicável eu sinto.
O amor de antes tornou-se simples paixão.
A razão me disse que essa simples paixão era fútil.
Sendo fútil, entendo ser descartável.
Descartei a futilidade.
Simples coração bobo, um bobo apaixonado.
Apaixonado pela vida e a simplicidade das coisas.
Agora que não tenho ninguém a quem entregar meu coração, o deixo para quem quiser alugar, mas aviso que o preço não é barato.
Acho que, enfim, experimento um sentimento de liberdade ímpar, um momento de liberdade jamais sentida antes.
Não, eu a tinha, mas a perdi quando gastei verões amando um amor platônico.
Liberdade!
Alma livre!
Estou saboreando a liberdade de um coração boêmio, solteiro, vivo e sagaz.
Há muito não sentia esse gosto, este frio na barriga, esta sensação de não ter responsabilidades...
Felicidade!
Coração livre!
Assim eu descobri um olhar diferente para a vida, pois o homem não deve se prender aos encalços de uma primeira experiência, e sim buscar novas, buscar o novo, buscar o diferencial que a vida oferece.
por Ronaldo Filho
(1º Texto de 2012)
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