O pote secou?
A fonte acabou?
O jarro quebrou?
O que aconteceu?
O momento se perdeu?
A mente faleceu?
Algo estranho acontece.
A poesia em mim está inerte.
As palavras voltam.
As histórias retornam.
O coma do poeta é o refúgio de inspiração.
Agora entendo o tempo de tamanha espera.
Nem rima, nem sentido.
Como toda boa orquestra há os momentos de agonia e de felicidade.
Um ápice para um declínio.
Um declínio para uma grande curva aos céus.
O grande ápice ao qual preciso me agarrar.
Sim, voltou.
O pote não secou, foi trocado.
A fonte não acabou, se renovou.
O jarro...
Pra que jarros e potes se a mente de um poeta é um mundo de histórias repletas de criatividade?
Pra que me preocupar com meu coma se ele apenas descansa em mim para renovar minhas forças e minhas histórias?
por Ronaldo Filho
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