Tão logo me dei conta de que o tempo passou rápido. Me vejo em um mundo perdido, quase sem volta, mas com uma luz chamada esperança, ao fim do caminho. E dentro de mim vivia adormecido um cálice incandescente, apenas com uma chama azul e tão insignificante que não iluminava a escuridão chamada solidão. Assim que abri meus olhos para a luz, para a esperança, algo fez com que esta pequena chama ficasse um pouco maior. A esperança e o desejo de voltar para minhas origens, resultou em uma combustão, e o cálice adormecido se encheu de chamas, chamas de esperança, a esperança de um dia voltar.
E vi que era aquele momento, a hora certa de voltar. Eu disse há um ano: “A chama que nunca se apaga ainda sou eu...”, e ela nunca foi tão forte e viva. Agora eu digo: “Estou pronto para voltar, por mais que seja rápido a minha passagem”.
por Ronaldo Filho
11º Texto de 2010
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