E a escuridão domou o coração
E ficou louco
Um louco de pedra
E sendo de pedra
Esmagou sem pensar nas consequências
A flor que mais amava
A flor que ele cultivou com o próprio sangue
Como pólos iguais de ímãs distintos
Os dois se afastaram
E o tempo não poupou suas lágrimas
Levou-os com o vento do esquecimento
Abandonados em seus próprios mundos
Doce paixão
Amargo ódio
A mescla de uma iguaria da vida que todos já provaram
por Ronaldo Filho
em 07 de agosto de 2012
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